sábado, 23 de janeiro de 2010

BIG BROTHER

João Evilázio Gomes

      Enquanto em outros países programa tipo Big Brother não foi além das primeiras edições, no Brasil, parte da população acha que a TV ocupa muito espaço com esse festival de besteiras que contamina os lares. Afirma que os participantes, com seus atos ridículos, são tratados como grandes personalidades. Afinal, o programa transmite valores éticos e morais ou deseduca?
      O jornalista e escritor Luciano Pires, em artigo no “Jornal de Sábado” 13/6/09, semanário local, considera o programa uma oportunidade de aprendizado. Ele explica que tudo depende de como o espectador encara o programa, que pode ser uma inestimável aula de antropologia, sociologia, política, com exemplos claros de como funciona a vida em sociedade. Pires diz que, quem assiste o Big Brother como uma vitrine de comportamento, aplica seu tempo em aprendizado. Mas, quem assiste como mero entretenimento dedica o tempo apenas em fofoca. O autor argumenta que o BB só é um sucesso por explicitar claramente nossas fraquezas e atender o irresistível impulso que todos temos para “voyeurismo”: o espiar sem ser notado.
      Para Luciano Pires, Big Brother educa.

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