terça-feira, 8 de dezembro de 2009

GRÁFICA EM PRÉDIO INCOMODA MORADORES

João Evilázio Gomes

      Em Barbacena, gráfica instalada há alguns anos no térreo de um antigo prédio residencial, na praça Santos Dumont, 17, vem incomodando e preocupando os moradores, que reclamam do barulho intenso e ruídos diversos, e temem um abalo nas estruturas da velha construção. O cômodo da gráfica foi projetado para garagem de veículos pequenos. Pelas pancadas no teto e barulheira dos motores, o maquinário gráfico parece antigo e muito pesado, incompatível com a resistência da laje. E fica exatamente sobre o apartamento 5, parte baixa, onde mora minha família. Qualquer barulhinho no interior do estabelecimento, da queda de um lápis, por exemplo, é percebido nitidamente na residência. Imagine o solavanco dos motores, que penetra nos cômodos e chega a tremer as paredes. Um dos piores momentos é na hora da limpeza das máquinas. Tudo indica que pesadas peças são soltas no chão, causando estrondos e impacto estranho no teto. Não dá para ficar embaixo. Parece que tudo vai desabar. Vidros trincados de algumas janelas do referido apartamento tiveram que ser trocados. Aos fundos, o reboco do prédio está caindo.
      Uma avaliação por parte da prefeitura pode até concluir que o prédio não esteja ameaçado, inclusive seu valor. Enquanto isso, aos poucos, vão surgindo rachaduras, trincas profundas e infiltrações no decorrer do tempo. Segundo um ex-inquilino, uma fenda no teto da área de serviço do apartamento 5 vazava água durante lavação na gráfica. Anos anteriores, é possível que algumas trincas no imóvel tenham sido cobertas com reboco, camuflando o problema.
      Para o bem de todos, proprietários do imóvel e do maquinário precisam compreender o problema para melhor solução.

www.redatorjoaoevilazio.blogspot.com

Um comentário:

José Léo Grossi disse...

É necessário esclarecer que a gráfica citada encontra-se estabelecida no local há 19, portanto iniciou suas atividades muitos anos antes que o reclamante se mudasse para o imóvel. Portanto, conclui-se que o mesmo ao mudar para o tal "apartamento" já sabia que existia naquele local uma gráfica, que acima de tudo, gera empregos e renda em uma cidade tão carente como a nossa.
Lembro também que anterior a gráfica existia no referido endereço uma fábrica de carros (bugs) e já se instalou no local um depósito de transformadores da da CEMIG, que, com certeza mantinha no local equipamenos bem mais pesados que os atuais.
Ainda lembramos que a empresa citada está totalmente legalizada (alvará, funcionários, INSS, FGTS, etc).
O fato citado lembra os moradores ao redor do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Quando os moradores ali se instalaram já existia o aeroporto, e hoje, querem tirar o mesmo do local alegando que o barulho lhes incomoda.

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