quarta-feira, 27 de abril de 2011

SAÚDDE: o cidadão comum tem o direito de expressar sua angústia intensa

João Evilázio Gomes     
      Por causa de problemas respiratórios, sempre que necessário procurei o serviço de emergência do Hospital Ibiapaba. Mas em 9/4, com dispneia e bastante fragilizado, fui atendido no hospital entre 15h e 19h, aproximadamente.  Ao final da observação, senti muita falta de ar. Era um forte sinal de alerta. Mesmo assim, fui liberado, como se estivesse em condições de voltar para casa. Minutos depois, a piora foi inquestionável. Em estado crítico, numa corrida contra o tempo, fui parar no Pronto Atendimento do Hospital e Maternidade Isabel Cristina, onde fui bem atendido pela equipe de plantão e internado, imediatamente, por seis dias. Recuperei-me.
      Um destaque importante, no pequeno Isabel, faz uma grande diferença: a higiene impecável é uma verdadeira lição para certas referências que aterrorizam a população com o fantasma da infecção hospitalar.
      Barbacena, cidade polo regional, reclama a construção de mais hospitais. Isabel Cristina é um dos mais antigos da região. Passa por dificuldades e necessita de apoio. A população, principalmente a mais pobre, precisa muito dos seus serviços.
      Mas o Ibiapaba não pode ignorar o ocorrido e, simplesmente, transformar o grito de um cidadão comum apenas num mero desabafo. O doente tem o direito de expressar sua angústia intensa. A preocupação é que esse tipo de episódio esteja ocorrendo com pacientes mais simples do que nós e sem voz, mas que merecem ser respeitados como todo ser humano. Por isso, é preciso que a família do enfermo se cerque de cuidados e esteja vigilante. Quanto ao hospital, cabe apurar responsabilidades e minimizar as dores.
WWW.redatorjoaoevilazio.blogspot.com

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