quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

BACTÉRIAS: O RISCO QUE VEM DO PROFISSIONAL DA SAÚDE

João Evilázio Gomes

      Circula no Senado projeto de lei do deputado Inocêncio de Oliveira (PR-PE), que proíbe profissionais da saúde o uso de jalecos, aventais, outras vestimentas especiais e equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho. Estados e municípios estão aprovando leis no mesmo sentido. No Paraná e Mato Grosso do Sul, já vigoram normas estaduais sobre a matéria. Lá, eles até aplicam multas a quem descumprir a exigência. Segundo especialistas, o tecido dos jalecos e aventais abriga bactérias e vírus que podem ser transmitidos aos alimentos e para todos os locais onde o profissional tenha passado. De forma silenciosa e invisível, isso aumenta o perigo de contaminação por doenças causadas por bactérias.
      Em Barbacena, esse risco é muito alto. É uma verdadeira farra de estudantes e trabalhadores do setor, que parecem ignorar o assunto, apesar das discussões em todo o país. Na cidade, é comum ver um exército de “doutores bactérias” com suas roupas de trabalho nas ruas, nos ônibus, bares, restaurantes, nas lanchonetes e nos mercados. É preciso uma providência urgente. Aliás, faz alguns anos que o uso dessas vestimentas fora do ambiente hospitalar é proibido por normas internacionais, pelo Ministério do Trabalho e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As medidas deveriam ser suficientes e afixadas em todos os locais de uso coletivo. E cumpridas, para o bem de todos. Na Grã-Bretanha, até bijuterias foram abolidas.

www.redatorjoaoevilazio.blogspot.com

domingo, 6 de fevereiro de 2011

BARBACENA: PROBLEMAS NO TRANSPORTE COLETIVO URBANO

João Evilázio Gomes

      As comunidades dos distritos de Colônia Rodrigo Silva e Campolide, que dependem de transporte coletivo, passam por grandes dificuldades e transtornos para se deslocar até a cidade. A empresa Andrea, que mantinha as passagens com preço mais baixo e, há décadas, atendia às localidades com eficiência, foi absorvida pelas empresas da família Barraca, cujo principal chefe é ex-vereador de vários mandatos, ainda influente no meio político local e detém monopólio do lucrativo setor na região. Com isso, em nome da ganância perversa e sem limite e dos mais altos lucros, mediante breve aviso, o preço da passagem foi muito elevado, vários horários cortados nas referidas localidades. Inclusive a Gruta Nossa Senhora de Lourdes ficou sem ônibus. Agora, além de uma extensa e dura caminhada até o ponto da estrada principal, as pessoas têm de suportar uma espera longa demais, debaixo de chuva ou sol forte, pelos poucos coletivos, quase sempre lotados. A situação piora nos fins de semana, feriados e épocas de festas. E cresce a revolta dos moradores. Durante as aulas da UNIPAC, os ônibus circulam com prioridade. Mas os donos do transporte e o poder público parecem indiferentes com a situação. Por outro lado, quanto à transferência da concessão das linhas em questão, falta transparência da Prefeitura e dos empresários. A licitação, obrigatória, não ocorreu. O Legislativo municipal não se manifesta. A quem recorrer?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...